O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, confirmou hoje que o Banco BIC Cabo Verde beneficiou de autorização excepcional, que, entretanto, foi suspensa em 2018 com a aprovação da lei que acabou com os bancos de licença restrita. Segundo Olavo Correia, o BCV deverá actuar para confirmar a veracidade das informações que constam dos documentos publicados no dossier 'Luanda Leaks' relativo a Cabo Verde e actuar em caso de necessidade.
O arquiteto português Álvaro Siza Vieira, que projectou há 20 anos a nova sede do BCV, disse esta segunda-feira na Praia que enviou a maquete para "arquivamento" no Canadá, por estar convencido de que a contrução desse edifício não ia acontecer. Ainda assim, mostrou-se satisfeito com o andamento das obras.
Em conferência de imprensa na cidade da Praia, o secretário geral do maior partido da oposição, Julião Varela, observa que Cabo Verde está perante um “soberano que não tem fundos e que quer utilizar fundos alheios, como mero intuito de cumprir uma promessa eleitoral, com recurso ao endividamento do país”.
Este governo foi incapaz de concretizar qualquer política relevante e reforma estruturante no país.
O Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) vai entrar no capital social do Afreximbank com uma participação de cerca de 6 milhões de euros, contando com o aval do Governo para aquele que será o primeiro investimento no estrangeiro. O primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva, confirmou a validação do negócio pelo executivo.
O banco central enviou uma nota esta terça-feira a eclarecer que apesar de mantér o poder liberatório das notas antigas de 200 e e de 2000 escudos retiradas do mercado, as mesmas eixaram de poder ser utilizadas nos pagamentos desde 16 de Novebro.
O edifício será propriedade do Fundo de Pensões dos Trabalhadores e será cedido ao Banco de Cabo Verde (BCV) em regime de leasing.